07-09-2025 - PARTE 1-4 - GLOSAS INICIAIS SOBRE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS DAS DEFESAS AO FINAL DO PROCESSO
07-09-2025 - PARTE 1-4 - GLOSAS INICIAIS SOBRE AS SUSTENTAÇÕES ORAIS DAS DEFESAS AO FINAL DO PROCESSO
Este é um texto provisório, sem qualquer revisão ortográfica automática ou manual, contendo portanto alguns erros de digitação, ortografia, gramática, sintaxe, regência nominal e verbal, podendo ocorrer falhas na tradução. Não haverá tempo nem mesmo para correção ortográfica automática. Depois, se tivermos condições, corrigiremos o que for necessário. Pelo tamanho, deve haver no mínimo uns quarenta erros, contando com quebras de linha de raciocínio do que se queria expor, levando a eventuais dúvidas ou dubiedades.
O povo estará de volta às ruas hoje, em peso.
Glosas são anotações, comentários, notas explicativas, observações críticas. No passado eram anotações feitas a mão à margem do papel, sendo famosas as glosas medievais relativas o "Corpus Iuris Civilis" do imperador Justiniano. É como se fossem anotações de estudo feitas no próprio livro.
Teremos então aqui hoje, rapidamente, as nossas glosas. Meras anotações. Comentários sobre o que foi dito, de forma muito resumida e sem necessariamente levar a conclusões definitivas sobre os autos, pinçando-se meramente alguns trechos das palavras dos advogados ao rebater as acusações no processo fraudulento. Repetimos então os vídeos das alegações finais, para facilitar o acompanhamento de quem tiver estômago de aço inoxidável.
Em 2-9-2025, durante a manhã, no vídeo abaixo, tem-se a exposição do corrupto relator Alexandre de Moraes:
STF - Primeira Turma do STF - julgamento da AP 2668 (Núcleo 1) - 2/9/2025 (manhã)
Alexandre de Moraes fala a partir de 4 min 42s. De interessante, tem-se em 2h16min: fala-se que Rafael Martins de Oliveira indagou a Mauro Cid sobre fato em 11 de novembro de 2022 (engole em seco) que seria atinente ao povo no quartel querendo a orientação correta para a manifestação. Depois se fala sobre Mário Fernandes, chefe substituto da secretaria geral da presidência, que teria estado pessoalmente nos acampamentos, havendo foto disso. Vínculo entre o secretário e as lideranças populares. Muitas comunicações entre Mário Fernandes e o líder de caminhoneiros (Lucas). Ter-se-ia, aí, então uma ligação entre a alta hierarquia governamental e os manifestantes na frente do quartel.
Nosso comentário sobre essa glosa [NCSEG]:esse seria um elo faltante básico para efeito de denúncia, mas se fosse o caso de haver de fato alguma incitação ou influência a coisa seria muito maior em termos de participação do público. E como havia a possibilidade de haver uma conturbação, era preciso monitorar para, se fosse o caso, decretar-se o estado de defesa em Brasília. Apenas para manter a ordem. Outro ponto é que absolutamente nada impede que entre os vários elos de participação nos eventos um deles ou alguns fossem constituídom por "impostores", os "melancias". E o general Mourão, o vice-presidente, é um exemplo clássico disso. Ele nem figura no processo como réu, sendo um dos principais ícones da intervenção militar, criado uma década atrás, com as tais "aproximações sucessivas", abertamente declaradas. Assim como ele, várias figuras podem ter atuado para incriminar de propósito. E exemplo disso eram as próprias lideranças dos movimentos, que, como vimos, eram impostores. Além disso, em se tratando de caminhoneiros, o contato estabelecido foi no sentido de se evitar qualquer paralisação, o que geraria dano à economia.
PROCURADOR-GERAL
Novato em matéria de cagaço e ainda imbuído do espírito nobiliárquico absolutista próprio das oligarquias corruptas inabaláveis do século XX, o corrupto procurador-geral conseguiu costurar bem a sua narrativa acusatória, fazendo o que ninguém conseguira até então, ligando os pontos do início ao fim de maneira concatenada, lógica, minimamente racional, para desavisados ingênuos.
[NCSEG] Mas partiu o corrupto PGR da premissa falsa de que criticar as urnas eletrônicas é ataque contra as instituições, é ataque contra o Estado democrático de Direito, é desinformar para criar um ambiente revolucionário propício a um golpe de Estado. Ainda nas falsas premissas, colocou as "lives" feitas tratando do assunto como atentados, o mesmo valendo para reunião com embaixadores e depois a atuação das Forças Armadas na fiscalização do processo eleitoral. Tudo mentira, como se fossem ATOS PREPARATÓRIOS para um golpe de Estado. PREMISSAS FALSAS.
[NCSEG] Criticar a urna eletrônica não é crime, desconfiar do governo é mais que um direito, é uma obrigação, pois o cidadão não é súdito. Além disso, a fraude eleitoral aconteceu, isso é inegável. Um ladrão que não pode por o pé na rua foi eleito, é o maior "benchmark" da fraude eleitoral. E voto sem apuração pública compreensível para o cidadão comum, publicidade, é inconstitucional, em face do princípio da publicidade dos atos da administração, no artigo 37 da Constituição Federal. A eleição é nula sem apuração pública. A "auditoria" que se faz é parcial, há apenas a conferência do voto do próprio eleitor, pelo boletim da urna, o que não garante certeza sobre o conteúdo integral, todos os votos da urna. Cada um só confere o seu voto, pois o voto é secreto.
[NCSEG] Todo o processo eleitoral foi viciado e criticar e combater isso não é ato preparatório de golpe de Estado. É direito do cidadão e muito mais ainda de quem é candidato. Como premissa falsa esvaziadora final da narrativa mentirosa do procurador-geral corrupto, veio a ladainha de que o 8/1 foi o ato final planejado de uma tentativa de golpe, o que não tem sentido, porque ninguém da equipe de governo anterior (22) estava mais em exercício (em 23), sendo impossível uma tomada do governo sem os meios necessários, que seriam o comando militar aderente e subalterno, o que não existia, pois todo o comando militar fora substituído já antes de 31/12/2022, com os escolhidos sendo conforme a preferência do ladrão colocado de volta no poder. Bolsonaro nomeou quem Lula indicou para os comandos, ainda em 2022.
[NCSEG] Qualquer potencial revolucionário de todas as movimentações e acontecimentos se exauriu em 31/12, com a passagem do comando presidencial, inclusive com Bolsonaro estando nos Estados Unidos. E a viagem certamente já foi para isso mesmo, era sabido que algo seria tentado pela organização criminosa de Lula, que foi quem comandou o vandalismo em 8/1, por meio dos impostores infiltrados nos acampamantos. E eles estavam no Brasil inteiro, nós vimos isso presencialmente, como já comentamos, pois estivemos em várias manifestações por intervenção militar ou "impeachment" de 2015 a 2022.
[NCSEG] De mais a mais, a GLO era medida necessária, pois a cúpula senatorial e a cúpula judiciária eram (e são ainda) integralmente corruptas. Assim, mesmo que eventualmente houvesse impedimento da posse do ladrão Lula por os integrantes do tribunal estarem presos, isso seria algo apenas natural, o exigido pela lei, o restabelecimento da ordem pública. Falar-se em golpe é uma alusão ao fato de que o mandato presidencial de Bolsonaro seria então prorrogado, com ele permanecendo no poder. De fato, a GLO, se operada, levaria a esta conseqüência, para não haver vácuo de poder, dado que um inelegível corrupto não poderia assumir, a cúpula judiciária e eleitoral estaria presa e a cúpula senatorial estaria também presa. Uma GLO à altura da situação, mesmo, podaria toda a linha de sucessão presidencial, levando ao vácuo de poder total. Desta forma, o mandato presidencial de Bolsonaro se estenderia indefinidamente, pelo tempo que perdurasse a GLO, o que faria então tudo parecer um golpe de Estado, com a prorrogação do exercício do poder presidencial. Esse foi também um dos motivos para que a GLO não fosse decretada, pois cairia-se de 1/1/23 em diante num limbo jurídico total. Se feita a GLO ainda no início do governo em 2019 (e já havia elementos para isso desde 2013 - corrupção no STF e no Senado, como se vi na "Lava-jato"), como deveria ter sido feita, esse limbo jurídico (de 1/1/23 em diante) não existiria, pois se estaria ainda na vigência do mandato presidencial, com quatro anos ainda pela frente para regularizar toda a situação dentro do devido processo legal.
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DE VOLTA A MORAES
Com o apoio internacinonal de Soros à ditadura petista atual reafirmado, Alexandre de Moraes ganhou fôlego, passou a engasgar só, em vez de gaguejar. Ele melhorou bastante, deixando de postar-se como um acuado e desmoralizado, seguindo irredutível e mais tranqüilo. Conseguiu se controlar bem enquanto estava nos prolegômenos do relatório. Ao entrar no principal, passou a se socorrer de um copo de água.
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INDÍCIOS DE FRAUDE ELEITORAL
Comentou-se na acusação e no relatório a respeito de postagens na internet a respeito de levantamentos estatísticos que apontariam para a fraude eleitoral. De fato, tais levantamentos são meros indícios, nada provam (como os do argentino Cerimedo). Embora sejam fortes indícios, nada provam efetivamente em termos de instrução processual válida incontroversa. O "benchmark" mesmo da fraude eleitoral é o próprio ladrão, a "lei de Benford" pura ambulante e encarnada, um corrupto que depende de claques a todo tempo e que não consegue reunir meia dúzia de apoiadores realmente orgânicos nas ruas, tendo de esconder em ambientes controlados para não passar vexame.
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KIDS PRETOS, PUNHAL VERDE AMARELO, MINUTA E OUTRAS BOBAGENS
Comentários nossos:
Foi falado pela acusação e pelo relator sobre os "kids pretos", a operação "punhal verde-amarelo e sobre a "minuta" de golpe, um plano para matar autoridades.
Tudo sem pé e sem cabeça, pois matar três pessoas nada resolveria. Os corruptos no poder e com poder de decisão sobre o processo eleitoral são CENTENAS. Uma cúpula judiciária integralmente corrupta e um Congresso Nacional majoritariamente corrupto. Com a corrupção tendo tomado conta de toda a procuradoria-geral em Brasília. Matar três pessoas absolutamente nada mudaria no cenário eleitoral. E quem mata e manda matar - hoje - são os corruptos, no Executivo, no Legislativo e no Judiciário. As coisas são invertidas. Eles falam do que eles mesmos fazem, matar os outros.
Sobre a "minuta" do golpe tratava-se de texto que circulou pela internet, inclusive com imprecisões técnicas. Não houve um documento, um RASCUNHO DE DECRETO, que tivesse sido elaborado e disponibilizado para apreciação geral por parte de quem quer que seja.
O que existiu foi apenas o texto que rodou por toda a internet e que acabou parando nos celulares de alguns, até no nosso celular. Assim, ninguém se deu ao trabalho de redigir propriamente coisa alguma.
Foi dito que Freire Gomes teria dito que fora Bolsonaro quem lhe teria apresentado uma "minuta". Tudo que foi encontrado, quando foi encontrado, foi apenas o texto de autoria desconhecida ou os textos, na internet. E que uns acabam enviando para os outros, como quem diz: "-Olha isso aí, veja se é real, veja só que porcaria inventaram, mais uma fake news". E aí se vem com a história de que houve uma "minuta". É como se fosse foto de mulher pelada no "whatsapp" que uns enviam para os outros e fosse encontrada pela esposa, que aí diria então estar em curso uma traição conjugal com a moça da foto. É a mesma coisa. Nada existe no processo a não ser bobagens deste tipo.
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TEMPO E ESPAÇO
A todo momento misturou-se nas acusações e depoimentos de acusação o tempo e o espaço, formando-se incongruências lógicas. Como se fosse algo do tipo:
A, B, C, D e E estavam na cozinha quando A matou B na hora do almoço. Mas no depoimento de C se fala que não foi na cozinha, no depoimento de D se fala que B não estava, no depoimento de E se fala que foi na parte da manhã na sala, no depoimento de B se fala que foi E que matou D no quarto à noite e assim por diante. E enquanto isso o tal "delator" coagido apresenta várias versões dos fatos, todas conflitantes, sendo ela a base de toda a fantasia criada pela acusação.
Assim, a história da acusação não fecha. Outro ponto interessante é que se golpe de Estado tivesse sido realmente tramado e estivesse em execução, sob risco de falhar, tudo seria travado em segredo, em reuniões secretas, sem "prints", sem "minutas", sem planos escritos em computador, etc.
Em 64 houve um movimento realmente ditatorial: tropas saíram dos quartéis, generais foram presos, presidente derrubado fugiu do país antes de ser derrubado, imprensa apoiou em peso, milhares foram às ruas em apoio, a Igreja Católica apoiou. E não foram meia dúzia de comandantes. Tanques foram para as ruas, com quartéis inteiros mobilizados efetivamente, com generais contrários ou comunistas inclusive sendo presos.
Já o verdadeiro golpe de Estado foi dado pelo STF, com apoio da imprensa corrupta e falida, com apoio dos políticos criminosos que são maioria, com apoio de impostores nas Forças Armadas como Mourão (levou uma década para construir a imagem deste impostor como líder da intervenção), com apoio internacional como se viu com a USAID, com apoio da corrupção na PGR, com apoio da nata de advogados corruptos, com apoio de milícia digital (a MAV petista na internet). Tudo foi feito às claras, para dar aparência de combate ao crime organizado que atenta contra a democracia, quando o atentado contra a democracia foi praticado pelo tribunal. Ao longo de mais de uma década de corrupção judicial, o tribunal corrupto tomou sucessivas decisões ilegais e inconstitucionais em prol do crime organizado, por meio de argumentações sofistas para fundamentar decisões criminosas, rasgando leis e a Constituição para proteger criminosos, que foram quem escolheu os membros do tribunal, como se viu na "Lava-jato". A construção de todo este aparato ditatorial golpista consumiu mais de duas décadas de aparelhamento político criminoso das instituições, até se formar um STF 100% corrupto e com maioria petista em 2013, o mesmo se espraiando para outras instituições como TSE, TCU, PGR, STJ, CNJ, CNMP e até tribunais federais e estaduais em segundo grau de jurisdição, chegando até à primeira instância em alguns lugares. Não foi em cinco anos de mandato que toda esta estrurtura criminosa estatal hoje vista foi criada. Foram décadas. Os primeiros corruptos do STF que destruíram a "Lava-jato" foram indicados em 1989 e 1990, por Sarney e Collor, dois investigados/réus na "Lava-jato".
Um golpe de Estado é manobra que exige muita gente, muito tempo, muita preparação, muito apoio, muito engajamento, muito dinheiro. Não é algo que se faz com R$ 10 mil, um punhal, meia dúzia de generais que ainda precisam ser consultados para ver se vão aderir numa reunião solene no apagar das luzes de um mandato.
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PARTE DA TARDE NO DIA 2/9/25, GLOSAS SOBRE AS DEFESAS APRESENTADAS PELOS RÉUS
STF - Primeira Turma do STF - julgamento da AP 2668 (Núcleo 1) - 2/9/2025 (tarde)
TRECHO OBRIGATÓRIO NA FALA DE DEMÓSTENES TORRES [É OBRIGATÓRIO ASSISTIR] ===>>>>> DE 2:28:10 até 2:31:30
Advogados de Mauro César Barbosa Cid, a partir de 2min13s. Procurador-geral saiu e deixou o substituto.
[NCSEG - nosso comentário sobre esta glosa]: para não ser confrontado pelas contradições que viriam, o procurador-geral não compareceu, foi substituído por um subprocurador. Assim, um fica jogando a culpa no outro, e vice-versa, "em caso de necessidade". É um álibi forjado, caso no futuro tudo termine em catástrofe, como terminou. O procurador-geral vai dizer que não tomou providências contra as nulidades porque quem deveria ter tomado é o subprocurador substituto. E vice-versa. Um vai ficar jogando para o outro a responsabilidade, caso tudo exploda, como explodiu.
Advogado de Mauro Cid também pisou na bola, confirmando a delação, um desserviço de JAIR ALVES PEREIRA, advogado de Cid quanto ao acordo.
Vai até 27min53s. Em 28 min assume o outro advogado de Cid, Cezar Roberto Bitencourt. Segue até 36min18s.
[NCSEG] Para em tese não serem perdidos os benefícios (que ao final serão negados), os advogados passaram pano em tudo, abstendo-se de falar da nulidade de uma colaboração sob coação, com o vício da não voluntariedade, dado por sucessivas versões, forçadas com ameaças sobre a família do réu.