13 JULHO 2025
12:56:11
INFORMATIVO - MATÉRIAS
12-07-2025 - MARATONA: TARIFAS X COLAPSO DO DÓLAR

12-07-2025   -   MARATONA: TARIFAS X COLAPSO DO DÓLAR

 

 

          A realidade está dando de mil a zero em qualquer filme ou seriado. E todos ficam perdendo tempo com bobagens fictícias. Hoje teremos então uma seleção de vídeos sobre o assunto central do planeta, o dólar, retomando a linha que íamos seguir antes dos últimos eventos catastróficos para a ditadura brasileira atual.

 

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          (A) Para alguns analistas que mostraremos hoje, o colapso do dólar tende a se dar (se ocorrer) por uma deflação no valor dos ativos financeiros resultante do colapso do mercado de crédito. Sobre isso falarão Otávio Fakhoury e Renaud Adorno.

 

          (B) Em nossa visão, dada a experiência da hiperinflação no Brasil, o colapso se daria pela via da hiperinflação (seguindo-se como na república de Weimar) ou algo ainda pior: o "flash-crash", em que o mundo financeiro mergulharia no vazio da ausência de unidade de conta.

 

          A hipótese (A) vem da idéia de que a economia segue pautada por fatores ortodoxos, o que, na prática, significaria que o colapso é algo não intencionado, proveniente das forças de mercado e do engessamento do Tesouro e do Banco Central. 

 

          A hipótese (B) é o que se viu no Brasil na hiperinflação dos anos 80 e 90: a economia sendo pautada por fatores heterodoxos, o que na prática significou que o colapso é algo intencionado, proveniente do desejo governamental explícito de desengessar o Tesouro ao se transformar o Banco Central em Casa da Moeda, uma máquina de impressão de dinheiro. O grande segredo desse processo heterodoxo é o governo transformado em gatilho direto da inflação, por meio do aumento das tarifas públicas (no caso do Brasil, energia elétrica, combustíveis, tarifas postais, etc.). O governo, aumentando tarifas públicas, era o carro-chefe da hiperinflação. O objetivo era gerar inflação e depois não reajustar os salários no serviço público, que eram a maior despesa governamental. Com isso, o valor das despesas ficava defasado em relação aos aumentos de preços da economia, resultando em despesas reais menores enquanto os preços nominais da economia seguiam subindo, alavancados pelo chute inicial dado pelo aumento de tarifas públicas governamentais ou preços públicos controlados pelo governo. A chave de tudo era a Petrobras, o aumento de combustíveis, aumento da gasolina. Esse era o pontapé inicial das flutuações de preços relativos, dando início à corrida de preços. Era uma sacanagem governamental explícita, consciente, premeditada, um desejo absolutamente direto de gerar inflação para defasar os valores das despesas públicas. A correção monetária (ou indexação ou atualização monetária) era o veneno que, depois, movimentava a ciranda financeira de ilusão em que preços nominais subiam exponencialmente, sem no entanto haver variação real ao longo do tempo, ou seja, os preços em dólar seguiam constantes, por mais que aumentassem em termos de moeda local. O dólar, no Brasil dos anos 80/90, era o "benchmark" da economia, a unidade de conta real. É por conta disso que falamos que um colapso do dólar levaria o planeta ao vazio, pois desapareceria a unidade de conta, fazendo preços relativos flutuarem sem referência, no vácuo. Foi o que vimos no nosso livro publicado no ano 2000 sobre a hiperinflação no Brasil, cujo "download" gratuito, em formato PDF, pode ser feito pelo "link" no pé da página.

 

          Voltando à distinção (A)/(B).

 

          Nos Estados Unidos, a partir da crise de 2008, formou-se um cenário (A) prestes a explodir, mas o "quantative easing" (a decisão posterior tomada) o transformou num cenário (B) incontrolável dado pela impressão de dinheiro do Fed, com o QE1, QE2, QE3, QE4 e QE5. A inflação veio, fazendo o ouro ter o valor praticamente decuplicado em ternos nominais nas últimas duas décadas desde o aviso inicial de Nouriel Roubini em 2005 sobre a crise do "subprime" que eclodiu de maneira explícita a partir de 2008. Essa crise na verdade nunca terminou, foi só empurrada com a barriga até hoje. E ela foi agravada porque as instituições insolventes e falidas que foram salvas pelo juro zero, pelo juro real negativo e pela impressão de dinheiro usaram o gancho para fazer mais apostas com derivativos alavancados, ampliando os riscos e os prejuízos em vez de aproveitar a liquidez para abater de forma gradativa e segura a insolvência.

 

          No final do primeiro mandato de Trump, onde se viveu o mais longo período de crescimento econômico contínuo da economia nos EUA, veio o ataque terrorista biológico perpetrado pela ditadura chinesa em associação com a oligarquia corrupta globalista (Covid-19, Sars-cov-2, a partir de 17.11.2019), evitando-se, com a fraude eleitoral, um segundo mandato para Donald Trump.

 

          No governo Biden, então, todos os esforços foram envidados para sabotar a economia, como se viu com a neurose ESG/DEI/crise climática, criando-se os alicerces para um Sarneystão (Sarney, no Brasil, foi o presidente que destruiu o país com a hiperinflação nos anos 80). Criou as bases para gargalos econômicos que servem de gatilho para a hiperinflação. Assim, o dólar caminhava para um colapso conforme a hipótese (B). Os gargalos econômicos, com o tempo, fariam os preços da economia se elevarem, formando-se a corrida dos preços relativos, a ciranda sem fim de reajustes de preços para recompor margens reais de lucro em relação a custos nominais crescentes. Neste cenário, em dado ponto, o mercado de títulos públicos entraria em colapso, com os credores abandonando os títulos. Foi o que se viu no Brasil na primeira década de Lula nos anos 2000: sem conseguir rolar a dívida pública na totalidade, aumentaram então as operações compromissadas do Banco Central (que equivaleriam a uma "reverse repo" nos EUA), com o prazo médio da dívida pública se encurtando e parte da dívida sem ser rolada, tendo-se de apelar para as operações compromissadas, como se vê no vídeo abaixo (palestra do ex-diretor do Banco Central do Brasil no governo Fernando Henrique Cardoso):

                    

GABRIEL MEDEIROS - GUSTAVO FRANCO: DÍVIDA PÚBLICA ENCALHADA E AS OPERAÇÕES COMPROMISSADAS DO BC

 

  

          Em vários momentos o Fed chegou nesta situação brasileira dos anos 2000 sob Lula, com as "reverse repos". Neste cenário, parte da dívida vencendo é comprada pelo Fed, com impressão de dinheiro, e parte é rolada em operações de "overnight", de curtíssimo prazo, as compromissadas. Os títulos de longo prazo passam a não ser mais aceitos e a demanda por títulos de curto prazo aumenta. É uma "inversão da curva de juros", mas não aquela tradicional, clássica, histórica, indicativa de períodos recessivos em face da opção do mercado atinente à capitalização em que prefere-se abortar o investimento produtivo imediato e aportar o capital disponível circulante em operações de renda fixa de curto prazo, mantendo o capital em "stand-by", à espera de melhora na economia (assim, a procura por títulos de curto prazo aumenta, invertendo a tendência natural e lógica que é juro maior para operações de maior prazo). A "inversão da curva de juros" prenunciativa de hiatos inflacionários vindouros ou horizonte hiperinflacionário se dá por outro motivo: a incerteza faz com que os títulos de longo prazo sejam abandonados nos leilões, que então fracassam, buscando-se títulos de curto prazo para se correr menos risco de rendimentos reais negativos em face do perspectiva de aumento descontrolado imprevisível do patamar inflacionário. Num exemplo, títulos de longo prazo que pagassem 4% ao ano e títulos de curto prazo que pagassem 2% ao ano: os de 4% seriam abandonados por se ter a certeza de que no longo prazo a inflação continuará sendo alta, em face do descontrole fiscal heterodoxo. Aí então busca-se títulos de curto prazo, que passam a pagar, digamos, 50% ao ano, nos momentos iniciais da percepção de uma tormenta hiperinflacionária vindoura. Assim, o prazo médio de vencimento da dívida pública vai encurtando, sumindo os títulos de longo prazo e o Tesouro não conseguindo, então, rolar a dívida pública de longo prazo, encalhando então os títulos públicos de médio e longo prazos ofertados nos leilões, como mostrado no vídeo acima. Assim, há a "inversão da curva de juros", mas por haver um cenário em deterioração tendente à hiperinflação em médio prazo. É geralmente uma inversão turbulenta e abrupta que se dá após um "overshooting" cambial, que é o deselance que efetiva a concretização do cenário temido.

 

          Quando tudo está desbundado, com a esbórnia heterodoxa governamental sendo já fava contada e em pleno curso, tudo segue de maneira automática, com a hiperinflação sendo apenas uma ciranda artificial proposital atiçada pelo próprio governo para deixar sempre as despesas públicas defasadas em termos de reajustes de preços em relação aos demais preços da economia. Daí ter surgido então a expressão "enquanto preços sobem pelo elevador os salários sobem pela escada". Na hiperinflação já em pleno curso ninguém mais ganha, pois as quedas de salários reais se refletem em redução do consumo e da atividade econômica, tornando o PIB e o faturamento das empresas menor em termos reais, ou seja, se uma indústria vendia 100 mil automóveis por ano, ela passa a vender 10 mil, pois, além da perda de poder aquisitivo real dos consumidores, há a deterioração severa das condições de financiamento (com aumentos colossais de juros reais e redução drástica dos prazos de financiamento).

 

          Mas quando tudo ainda segue uma certa ordem, como nos EUA (até 2008), onde não se acredita que haverá heterodoxia governamental, acreditando-se que eventual colapso se daria conforme a hipótese (A), ou seja, um colapso deflacionário (como será comentado em vários vídeos sugeridos hoje), o que tende a ocorrer é um "flash-crash" incontrolável caso o governo seja corrupto, como era o governo Biden. Uma mistura de déficit público primário/nominal (o primário é receita menos despesa e o nominal é receita menos a despesa somada com os juros da dívida) colossal, inflação gerada por sabotagem econômica proposital e assim juros reais negativos para a dívida pública, somando-se ainda derivativos altamente alavancados compondo montantes nocionais trilionários no mercado financeiro: o que se tem é um coquetel explosivo em que cada dominó que cai em série é uma bomba atômica à parte. Tudo se transforma em pó, da noite para o dia, pois no vácuo de "benchmark" perdem-se todas as referências, é como desligar os relógios e parar a rotação da Terra, perde-se a noção do tempo.

 

          Com o governo Trump, continua ainda o déficit público primário, continua a alta dívida pública, mas cessou a sabotagem da economia. A sabotagem cessou e, conversamente, cria-se agora condições de fortificação da economia. Mas o instrumento da reversão, as tarifas, são, em curto prazo, um ingrediente a mais no turbilhão de variáveis explosivas. Por um lado, reduz a busca por dólar para reserva cambial (pois as exportações para os EUA se reduzem), diminuindo o potencial de crédito para rolagem da dívida pública e, por outro, perfaz aumentos de preços permanentes, um hiato inflacionário brutal, com potencial de perpetuação de uma corrida de preços que se inicie. O efeito recessivo disso, no entanto, conteria essa corrida, fazendo então cessar os aumentos de custos a se refletirem em dispersão crescente de aumentos de preços. No médio/longo prazo, com a retomada da produção local, os preços então se reduziriam, fazendo o efeito oposto, mas em momento diferido no tempo, o que, no entanto, precisa ocorrer antes da próxima eleição, para evitar que o crime organizado retome o controle e ponha tudo a perder por conta de descontentamento popular gerado pela recessão, pela inflação e pelo desemprego temporários.

 

          É uma tempestade que terá de ser atravessada para se sair da desindustrialização que se tornou fatal para a segurança nacional. Como há agora, então, uma determinação governamental séria de reindustrialização do país e extinção dos gargalos econômicos produzidos pela sabotagem levada a cabo por uma "guerra híbrida" em que um governo corrupto (Biden) atuava a serviço da ditadura chinesa (que queria extinguir as fontes de energia nos EUA e assim precarizar de forma periclitante e fatal a economia dos Estados Unidos), volta-se, então, à hipótese (A) de colapso do dólar, caso isso se efetive em algum momento. Assim é porque agora há um governo ortodoxo, que trabalha de fato pela recuperação da economia, de forma vigorosa e, até agora, miraculosamente bem sucedida, reatando-se parcerias comerciais e adoção do dólar como moeda de reserva, como se viu no caso do Oriente Médio, ou seja, revertendo-se, em lugares essenciais, a desdolarização que havia se tornado decisão funesta suicida coletiva mundial inescapável para economias que passaram a ter de aderir à ditadura chinesa em face da capitulação dos EUA perante a ditadura chinesa ao tempo de Biden.

 

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          Os efeitos colaterais disso tudo serão sofridos em maior parte pelo resto do mundo, como no caso da China, que tinha nas exportações sua estratégia de crescimento principal. E a situação já era grave antes, pois já havia se alcançado o teto de expansão da atividade (o parasita chinês cresceu e ficou maior que a planta, o Ocidente, com este começando então a definhar, refletindo então a anemia chinesa na verdade o ocaso do próprio Ocidente ainda mais anêmico, ou seja, o mercado comprador no exterior começou a morrer, pois empregos e empresas foram para a China).

 

          Situação dramática é a do Japão, que no atual cenário será riscado do mapa. Dependente de importações e tendo a exportação como praticamente a única atividade econômica de peso, as tarifas vão agora riscar o país do mapa, pois não há mercado interno suficiente para absorver o excedente de produção. Com dívida pública elevadíssima e juros em zero, uma inflação agora de dois dígitos vai terminar de empurrar o país para o abismo. É algo muito sério. A China tem situação diferente, pois tem um mercado interno muito grande e muitos recursos naturais. A situação é tão dramática no Japão que seria o caso, aí sim, de o Japão se tornar mais um Estado dos Estados Unidos. Seria uma ótima opção, para as duas partes envolvidas.

 

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          Encerrada esta introdução, vamos a vídeos sugeridos. São indicados apenas para ilustrar a densa complexidade do cenário e não refletem na integralidade a nossa visão e também não refletem a realidade deste exato momento, pois o cenário segue em ebulição, na velocidade da luz. Os vídeos são em grande parte discussões teóricas atemporais sobre as variáveis envolvidas, sem cravar como o destino se dará - hipótese (A) ou hipótese (B) - e também sem cravar se esse destino (A/B - colapso) efetivamente se consumará. São rumores sobre o que podem ser os próximos capítulos da novela, sendo recheados com bastante leite condensado gráfico e estatístico.

 

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          Iniciando com a crise de fundo original, a crise da dívida pública dos EUA, temos vídeos de um ex-executivo de grandes bancos dos EUA, Otávio Fakhoury, para quem PODE haver um colapso do dólar seguindo a hipótese (A), uma deflação dos ativos.

 

          Antes, um currículo dele, apresentado por ele mesmo, durante uma CPI no Congresso Nacional, em que era interrogado por uma cambada de jumentos corruptos:

 

CNN BRASIL - À CPI, EMPRESÁRIO OTÁVIO FAKHOURY NEGA SER PROPAGADOR DE FAKE NEWS | LIVE CNN [30.09.2021]

 

 

           No vídeo ele se apresenta (é um perseguido político do regime no Brasil, simpatizante de Bolsonaro). De uma família de imigrantes proveniente do Líbano, com ascendentes que com o tempo se ligaram ao Conde Matarazzo no início do século XX ou tiveram fazendas ou montaram indústrias têxteis e ainda familiares que estiveram entre os fundadores do famoso hospital Sírio-Libanês em São Paulo, Otávio Fakhoury seguiu em carreira financeira própria, seguindo os passos dos ascendentes também neste ramo, tendo se formado em administração de empresas em São Paulo na FGV, no tempo em que esta fundação tinha reputação séria. Em 1993, começou a trabalhar no Chase-Manhattan (que hoje faz parte do JP Morgan) num estágio rotativo onde passou por todas as áreas do banco, fixando-se depois na área de câmbio. Em 1995, já formado, começou a trabalhar no Citibank em São Paulo na área de captação de investimentos e depois na área de câmbio como operador (trader) de moedas. Trabalhou também em cargo de chefia no Meryll Lynch nos EUA nos anos 2000. Trabalhou também no Lehman Brothers, onde iniciou carreira seis meses antes da quebra do banco. Depois montou os próprios fundos de investimento em Nova Iorque, trabalhando ainda no setor imobiliário na empresa do pai no Brasil, morto em 2016, razão pela qual ele assumiu então os negócios imobiliários da família. Participou de movimentos políticos contra a corrupção petista, ingressando no PTB, Partido Trabalhista Brasileiro, onde assumiu o controle do diretório paulista. Atualmente é um dos perseguidos políticos no Brasil.

 

          No vídeo a seguir, ele é então entrevistado no canal BM-C NEWS, fazendo um bom apanhado da situação de crise financeira nos EUA de 2008 até agora:

          

BM-C NEWS - "EUA, FED E O NOVO TABULEIRO GLOBAL: PODER, DÍVIDA E CRISE" | BMC -   STRIKE COM OTÁVIO FAKHOURY

 

 

           Entrando agora na questão das tarifas, temos um vídeo (em inglês, com legenda em inglês disponível nas configurações) com entrevista com o economista suíço residente na Tailândia, Marc Faber, editor do "The Gloom, Boom and Doom Report". Ele não é simpatizante de Donald Trump e é adepto de corrente contrária, mas admite que o governo Biden foi tão catastrófico que se ele tivesse de votar em 2024 nos EUA teria votado em Trump. No vídeo ele trata da situação das tarifas, reconhecendo que a situação nos EUA é catastrófica mesmo e demanda solução, sendo o ponto focal na entrevista a questão dos metais preciosos, nem todos acompanharam a total valorização nominal do ouro, havendo espaço ainda para investimentos em materiais preciosos alternativos, que têm margem ainda para grande valorização, como a platina:

 

WALL STREET BULLION - CRITICAL WARNING: DR. MARC FABER EXPOSES SHOCKING TRUTHS EVERY GOLD AND SILVER INVESTOR MUST SEE

 

 

           Seguindo agora com o nosso muito bem cotado Fernando Ulrich, analista de investimentos da consultoria Liberta Investimentos:

 

FERNANDO ULRICH - O Reset Econômico de Trump está acontecendo?

 

 

           O cenário é complexo e multifacetado, como já comentamos. Donald Trump é um capitalista tradicional, não é um metacapitalista (na definição dada por Olavo de Carvalho, segundo a qual o metacapitalista é o sujeito sem pátria e que tem por objetivo o monopólio e a escravidão pura, valendo tudo para alcançar este objetivo, que no fim é uma remonarquização da ordem social). No vídeo abaixo, trata-se da questão dos metacapitalistas. Eles destruíram os EUA, levando capital e empresas para a China, em busca de monopólio e escravidão, com o fim de montar um reino global em que políticos locais são fantoches e o mercado privado é um único conglomerado controlado por pouquíssimas pessoas, os donos da pirâmide formada pelos maiores fundos de investimento do planeta ("BlackRock", "State Street" e "Vanguard"). Esse grupo (a máfia globalista, a oligarquia corrupta herdeira da nobiliarquia nepotista monárquica absolutista, fascistas de extrema direita que financiam a vigarice comunista mundial) está no entorno de Donald Trump e pretende tê-lo também como um fantoche, mas a política de Trump, com as tarifas, é justamente de oposição a este grupo (que é mundial) - lembrando que não é porque sugerimos certos vídeos e canais aqui que estejamos chancelando a idoneidade e a isenção deles; podem eventualmente, em algum momento, revelaram-se como canais a serviço da máfia globalista também, o que, por ora, no pouco que vimos, não se verificou numa primeira impressão (que foi boa, é um canal com vídeos bem suculentos):

 

GEOPOLÍTICA MUNDIAL - ASCENSÃO E DECADÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS: O NASCIMENTO DA BLACKROCK, STATE STREET E VANGUARD

 

 

           Temos agora um canal nunca mencionado aqui, mas que tem por foco justamente os temas econômicos do Primeiro Mundo, sendo bastante anódino e sem um viés disruptivo típico de fontes isentas, mas que é bastante recheado com gráficos e informações, com reflexões pouco referidas ou até nunca referidas sobre certos aspectos técnicos de alguns conceitos, sendo interessante dar uma espiada (são os temas do momento, que seguem, no próprio canal, em alucinante escalada de publicações, em face da aceleração exponencial dos acontecimentos - temos então só alguns vídeos pinçados para tira-gosto, há centenas, com as menções aqui feitas seguindo uma ordem cronológica):

 

RENAUD ADORNO - PORQUE ESSA CRISE É DIFERENTE DE 2008

 

 

RENAUD ADORNO - 434 - "OS EUA NUNCA DARÃO CALOTE EM SUA DÍVIDA". POR QUÊ?

 

 

RENAUD ADORNO - 435 - COMO O JAPÃO ESTÁ RETALIANDO OS EUA

 

 

RENAUD ADORNO - PORQUE ESTE GRÁFICO VEM ASSUSTANDO O MERCADO

 

 

RENAUD ADORNO - 439 - EUA COMPRANDO SUA PRÓPRIA DÍVIDA, COLAPSO COMEÇOU?

 

 

RENAUD ADORNO - 440 - COMO A CHINA FINANCIOU A MAIOR INDÚSTRIA DO MUNDO (BOMBA-RELÓGIO?)

 

 

RENAUD ADORNO - 445 - COMO UM COLAPSO DA DÍVIDA JAPONESA CONTAMINA O MUNDO?

 

 

RENAUD ADORNO - 447 - DÓLAR DERRETENDO | COLAPSO NA LIQUIDEZ MUNDIAL?

 

 

RENAUD ADORNO - 449 - PORQUE NÃO IMPORTA SE O ESTREITO DE ORMUZ VAI FECHAR

 

 

RENAUD ADORNO - 459 - PORQUE O MUNDO ESTÁ COMPRANDO FRANCOS SUÍÇOS?

 

 

RENAUD ADORNO - 451 - TÍTULOS AMERICANOS VOLTARAM SER O "PORTO SEGURO"?

 

 

RENAUD ADORNO - 455 - DÓLAR EM QUEDA LIVRE, COMEÇOU O COLAPSO DA RESERVA GLOBAL?

 

 

RENAUD ADORNO - 459 - EUA CONSEGUEM EVITAR O COLAPSO DA DÍVIDA. E AGORA?

 

 

RENAUD ADORNO - 460 - JAPÃO AFUNDA EM TSUNAMI GLOBA DE TARIFAS

 

 

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          De volta com Ulrich. Como dissemos, é uma maratona, dá para fazer a faxina da casa inteira enquanto se vê:

 

FERNANDO ULRICH - O QUE NINGUÉM ESTÁ VENDO NO PLANO DE TRUMP

 

 

FERNANDO ULRICH - ACORDOS HISTÓRICOS; PETRODÓLAR: O RETORNO; CHINA DOMINANDO O BRASIL?

 

 

FERNANDO ULRICH - O PERGIO FISCAL DOS EUA E A DISPARADA DE JUROS, O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

 

 

FERNANDO ULRICH - POR QUE O JAPÃO IMPORTA TANTO PARA A ECONOMIA GLOBAL

 

 

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          Todas estas questões permeiam a mente de Donald Trump. Ele está muito ocupado. Lida com muita coisa. A ditadura brasileira atual é o menor dos problemas. Mas ela está servindo como laboratório de coice que terá de ser dado em outros lugares também, como no caso da censura na Europa e no caso da moeda do BRICs. O mundo inteiro tem reagido com bravatas iniciais, mas depois cede, como se tem visto.

 

          A ditadura brasileira não se preparou para um momento como esse como fizeram a ditadura russa e a ditadura chinesa, que acumularam muitas reservas em ouro e mantiveram uma política externa expansionista sanguinária e uma política interna ditatorial já consolidada há quase um século ou há mais de um século.

 

          Por ora, a única medida prática adotada pela ditadura brasileira para tentar contornar a catastrófica situação em curso foi encomendar pedradas em ônibus:

 

SBT NEWS - POLÍCIA INVESTIGA AÇÃO DO CRIME ORGANIZADO APÓS SÉRIE DE ATAQUES A ÔNIBUS EM SÃO PAULO

  

 

 DESCRIÇÃO DO VÍDEO NO "YOUTUBE":

 

          Mais oito ônibus foram vandalizados até a noite desta quarta-feira (3) em São Paulo, elevando para quase 700 o número de ataques registrados na capital, na Grande São Paulo e na Baixada Santista. Apenas nesta semana, foram 67 casos na cidade de São Paulo. A Polícia Civil suspeita que o crime organizado esteja por trás da onda de depredações, que vem afetando o transporte público e colocando em risco a segurança de passageiros e motoristas.

 

          São já quase mil ônibus depredados em São Paulo desde 12/6. Isso é uma manobra de José Dirceu, um dos chefes da organização criminosa petista, para desviar o foco, no noticiário, dos acontecimentos em curso. A depredação é levada a cabo pela própria organização criminosa petista, usando para isso células do PCC, Primeiro Comando da Capital.

 

          O plano é gerar desgaste ao governador do Estado, o aliado de Bolsonaro Tarcísio de Freitas. De quebra, desvia-se também o foco no noticiário, que passa a ser ocupado com este tipo de coisa, em detrimento dos escândalos de corrupção em curso (INSS, pescadores, etc.) e dos escândalos no STF. O povo que trabalha e não tem tempo para se aprofundar nas notícias perde ainda mais tempo por conta da depredação (que prejudica a regularidade do transporte público). Matam-se vários coelhos com uma só pedrada: desvio de foco no noticiário, pessoas ficam com menos tempo para se inteirar dos assuntos e desgate para o governador do Estado mais rico do país e que é aliado de Bolsonaro. Absolutamente nada explica ataques gratuitos de depredação por tanto tempo e em toda a cidade, a não ser essa estratégia diversionista e terrorista de desgaste e distração. É com isso que se lida no Brasil.

 

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          A ditadura irá certamente escalar, com o regime ordenando mais censura e mais prisões, deixando ainda mais confirmado o que já é sabido. Haverá ainda, como feito em 2006 (pelos mesmos motivos, desvio de foco e desgaste) ataques terroristas do PCC (Primeiro Comando da Capital), a serviço da organização criminosa de Lula, contra policiais, que serão gratuitamente assassinados. A depredação dos ônibus agora é só o começo de mais uma onda de terrorismo na mais pura acepção do termo. Começa-se com uma bobagem e depois se vai escalando, para não dar na vista a orquestração diversionista, fazendo ela passar por ação comum de marginalidade urbana (o que não tem qualquer nexo por falta de proporção e falta de resultado prático em proveito da marginalidade). A cúpula terrorista do regime (Dirceu, Lula e companhia), embora por ora perdida, não irá ceder, não irá contemporizar. O entorno (o castelo de cartas de mentiras repetidas por outras células criminosas do regime), no entanto, tende a se desmilingüir. Mas, como há organizações criminosas associadas (a turma do MDB/PSDB, que é a dona do trono e o aluga para o ladrão Lula), podem ocorrer assassinatos, como alternativa de rápido contorno do caos. Há esse risco. Lula e Alexandre de Moraes, que são inimigos em associação por conveniência de momento, podem ambos serem descartados pela facção de Alexandre de Moraes, deixando-se o vice-presidente Alckmin no controle do trono e com o STF passando então um pano nas decisões de Alexandre de Moraes na relatoria da perseguição política em vários inquéritos e processos. Ao mesmo tempo, seria aprovada então a "anistia" para os presos políticos e para Bolsonaro pelo Congresso. Com isso, ganharia-se então um tempo, enquanto se pensaria uma solução alternativa para o médio prazo até a fraude eleitoral de 2026. Com Alckmin, o BRICs poderia então ser abandonado. O descarte de ambos (Lula e Alex), no entanto, demandaria uma nova decolagem do Boeing 787 da Air India com esses novos ilustres passageiros, com passagem paga pelo próprio crime organizado. Uma passagem só de ida. O "electrical pitch trim" em Portugal. Em se tratando de crime organizado, tudo é possível. Mais do mesmo, o de sempre, caixão no cemitério, como se tentou fazer contra Bolsonaro.

 

          O crime organizado petista, no entanto, está em associação direta com as maiores organizações do narcotráfico no país (PCC e CV) e, assim, dispõe de centenas de milhares de criminosos da marginalidade urbana comum à disposição para virar o país pelo avesso, se necessário, pondo abaixo qualquer força policial ou militar, ambas já medularmente contaminadas. O apedrejamento de centenas de ônibus em São Paulo já é um preparativo de ambiente de posterior escalada, caso seja necessária uma medida radical de desvio de foco e criação de ambiente propício artificial de falsa bandeira para uma ditadura militar comunista artificialmente montada a partir de atentado de uma baderna urbana encomendada (e Dino estava na favela no Rio, sem escolta, ou seja, não se está a falar aqui de teorias de conspiração ou viagem na maionese, aqui há apenas matemática pura, objetiva, dois mais dois é quatro). Absolutamente tudo pode acontecer, pois, para quem já matou centenas de pessoas à queima-roupa ou milhares a granel, pouco custa imitar os terroristas aos quais eles se aliam no Oriente Médio. Aliás, para isso, os infiltrados aqui também servem, são células adormecidas disponíveis. O banho de sangue, com centenas de milhares de mortos, que aconteceria em 2022, caso a necessária intervenção militar fosse decretada por Bolsonaro, pode agora acontecer, mas levado a cabo pelo crime organizado contra o próprio povo. Mas se isso ocorrer tornará ainda mais claro o que já é sabido, tornando as retaliações contra a ditadura brasileira ainda mais duras. A venezuelização total e absoluta, política e econômica, do Brasil chegou finalmente. Como dissemos, demoraria poucos meses. Foi muito rápido, como previsto.

 

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          E, falando nisso, saiu o relatório preliminar do acidente na Índia com o Boeing 787. Está parecendo mesmo ter se tratado de um suicídio, como o da "German Wings" anos atrás. Ficou constatado um desligamento intencional do combustível nos dois motores num momento proposital e absolutamente crítico da decolagem (logo ao sair do solo), sem chance para recuperação. Confira nos vídeos abaixo:

 

AVIÕES E MÚSICAS - INACREDITÁVEL O RELATÓRIO PRELIMINAR DO BOEING 787 DA AIR INDIA, LIVE EXTRA

 

 

          O vídeo do "Lito", acima, mecânico de aeronaves aposentado, é muito longo, muito demorado. Mas a demora e o suspense fazem parte essencial de tempero de qualquer documentário suculento e recheado sobre acidente aéreo (já - quase) solucionado.

 

          Para quem está sem paciência e já quer gabaritar logo de cara, tudo é resumido em poucos minutos no vídeo abaixo, também um excelente canal sobre eventos em geral sobre aviação:

 

MOCHILANDO NA AVIAÇÃO - RELATÓRIO PRELIMINAR AIR INDIA 171

 

 

           O relatório preliminar completo da investigação sobre o acidente, em inglês, em PDF, pode ser baixado no "link" na descrição do vídeo em:

 

https://www.youtube.com/watch?v=E6cmuWAAqnU 

  

          Foram 94 segundos apenas:

          Início da corrida de decolagem em 08h07min37s.

          Em 56s chega em 153 kias (nós => 1 nó = 1,85 km/h) na pista ainda.

          Em 58 s chega em 155 kias.

          Em 62 s sai do chão.

          Em 65 s está em 180 kias (aí interruptores de corte de combustível 1 e 2 desligam, com 1s de diferença entre ambos).

          Em 70 s RAT já está funcionando (é uma turbina eólica que desce se motores desligarem, produzindo então energia elétrica para tudo que for elétrico na aeronave)

          Em 75 s interruptor de combustível do motor 1 religado.

          Em 77 s porta da APU começa a abrir (a APU é um motor de combustão pequeno que produz energia elétrica, é um gerador elétrico por combustão)

          Em 79 s interruptor de combustível do motor 2 é colocado em posição "RUN" (ligado).

          Em 88 s declarado "MAY DAY" pelo rádio.

          Em 94 s choque contra solo, fim da gravação de dados.

 

          Se o corte de combustível tivesse ocorrido uns dez segundos depois, haveria alguma chance de recuperação. Mas o corte se deu no momento mais crítico possível. O que vai definir se foi suicídio ou sabotagem/falha elétrica é como o registro de corte de combustível é feito, se o registro é do corte ou se é da posição do interruptor. Vai dar pano para a manga isso.

 

          O assassinato de Roger Agnelli no Brasil (conselheiro da Petrobras) em 2016 se deu por uma sabotagem elétrica, com o combustível sendo cortado exatamente como aconteceu neste acidente na Índia com o Boeing 787 "Dreamliner". Foi um dos vários assassinatos ocorridos ao longo da "Lava-jato" e arquitetados pela organização criminosa petista em associação com outras organizações criminosas da politicalha corrupta brasileira.

 

 

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