Acima, imagem da página 595 do nosso Almanaque Abril 1981, da extinta Editora Abril, com um resumo rápido dos fatos históricos no Irã na última década, de 1971 a 1981. De uma monarquia capitalista o país passou a ditadura comunista travestida de teocracia islâmica. Mas a ditadura comunista na prática mesmo hoje é uma ditadura fascista de extrema direita totalitária. E por totalitário, segundo o Dicionário Houaiss, tem-se a seguinte acepção (ou significado):
2 Rubrica: política.
diz-se da doutrina ou do regime político que, sem admitir qualquer forma legal de oposição, tolera apenas um partido (ao qual se subordinam todas as demais instituições), exigindo usualmente completa subserviência do cidadão ao Estado
Também do mesmo dicionário, tem-se por totalitarismo a seguinte acepção (ou signficado): concieto político do homem como servo do Estado.
No regime totalitário há partido único, não há oposição, a perseguição política é total, permanente, onipresente, com vizinho dedurando vizinho, com silêncio absoluto sobre a ditadura e a corrupção governamental. Um cala-boca geral.
Como visto acima, o Irã era uma monarquia e era um país aliado aos Estados Unidos. Em 1971 recebeu US$ 1 bilhão (o equivalente a 28,5 milhões de onças-troy de ouro na época, ou o equivalente a cerca de US$ 100 bilhões atuais) da Inglaterra e dos EUA para uso na defesa do país. De US$ 35.00 a onça-troy o ouro foi para cerca de US$ 3,500.00 a onça-troy desde então.
Em 1974, foi assinado acordo com os EUA para fornecimento de dois reatores nucleares com capacidade de produção de 2.480 megawatts de energia elétrica. Em 1975 é assinado acordo para fornecimento de bens e serviços dos EUA.
Em 1976 havia três mil presos políticos no Irã, segundo a Anistia Internacional (que àquele tempo era entidade idônea). Eram vítimas da repressão levada a cabo pela monarquia (corrupta e podre). O líder religioso mais famoso do país, Ayatollah Ruholla Khomeini, estava no exílio desde 1963. A oposição ao regime era constituída de adeptos do comunismo insuflados pela União Soviética, na "guerra-fria". A revolução islâmica que viria a seguir, como vimos, foi criação soviética, foi criação do comunismo, uma artimanha ardilosa comunista para derrubar o rei. Em vez de derrubar por uma revolução sangrenta de ateus, a idéia era derrubar o rei por meio de uma revolução religiosa.
Até então as mulheres tinham liberdades como visto no Ocidente na época. A revolução religiosa (comunista) usou a estratégia da buceta: uma radical mudança religiosa na qual a mulher se tornou escrava sexual do marido, como um pária na sociedade. Esse foi o ingrediente comunista que turbinou o sucesso da revolução "religiosa", que era só um estratagema para derrubar o rei. A buceta alavancou a ideologia religiosa radical e o radicalismo religioso funcionou como alavanca revolucionária para derrubar a monarquia. No comunismo original, buceta não tinha dono, era propriedade pública, para assim destruir a sociedade patriarcal e minar a base da sociedade, formando a anarquia facilitadora da revolução na Rússia em 1917. Mas na nova estratégia para o Irã em 1979, décadas depois, a buceta teria dono, para assim criar uma ideologia da ditadura dentro de casa, o sonho machista básico. A ditadura dentro do lar era a base do sistema, a volta da sociedade patriarcal. No comunismo tudo vira pelo avesso, se necessário e conveniente, nada se perde, tudo se aproveita em termos de "know-how" estratégico ou tático. A luta armada revolucinária sangrenta (como a das guilhotinas de 1789 e de Luís XVI na França ou do czar russo na revolução sangrenta de 1905 a 1917) foi substituída por outra estratégia: o terrorismo contra os "infiéis", que são as pessoas do mundo ocidental (ou seja, capitalista). Na Europa atual a estratégia "woke" em que todo mundo vai dar a bunda para todo mundo tem outra finalidade: constituir uma sociedade frouxa e boboca, mas não para se montar o palco da revolução e sim para amansar os súditos e escravos de um sistema totalitário já pronto, em que os vigaristas comunistas se uniram à oligarquia podre fascista tradicional, formando um super bloco fascista totalitário de extrema direita, um novo reino. Na cultura "woke" se aprende o respeito a tudo, a não discriminação. O rei deve ser respeitado, obedecido, não pode ser discriminado. Chamar político corrupto e ditador de ladrão é "discurso de ódio". O "discurso de ódio" contra o Rei é um ato antidemocrático dos súditos. Esta é a idéia. E é sempre a mesma coisa, quem vai comer quem. Mas no fundo é sempre a mesma coisa, todo mundo vai sempre tomar no cu, seja na anarquização gramscista, seja na sociedade patriarcal brasileira, seja na sociedade patriarcal islâmica, seja na cultura "woke" atual. A idéia é sempre a mesma, fazer o povo de palhaço e de trouxa, súditos e escravos de reinos. Reinos que continuam a existir até hoje, travestidos de "Repúblicas democráticas".
Retomando então a figura no alto da página:
Em 1978 as manifestações contra a monarquia iraniana já resultavam em efetiva pressão sobre o regime monárquico, fazendo vários primeiros-ministros revezarem-se no poder, tudo insuflado pelo líder xiita Khomeini, que na verdade era o agente soviético para derrubada do regime monárquico, um farsante. Era o "melancia" da época. "Melancia" no Brasil é o termo utilizado para designar o militar que era verde por fora no uniforme e melancia (comunista) por dentro, um impostor, nos anos 60 e 70. "Melancia", infiltrado, agente duplo, impostor, é tudo a mesma coisa. Isso sempre existiu.
Em 1979, finalmente, o xá (título de rei) Mohammed Reza Pahlevi (com "e", na grafia da época, como visto acima), deixou o país, indo para Nova Iorque, sob pretexto de tratamento de saúde. Em protesto, a militância comunista travestida de revoltosos religiosos invade e Embaixada dos EUA e faz reféns, iniciando-se a famosa crise diplomática, o maior vexame do governo Carter (houve tentativa de resgate dos reféns na Embaixada). Nesta altura, o substituto do xá, Shapur Baktiar, já havia sido derrubado pela revolução islâmica, que levou ao poder Mehdi Bazargan. Com a renúncia deste após a crise na embaixada americana, o Conselho Revolucionário Islâmico assume. Nova Constituição é aprovada e em 1980 é eleito um presidente, com o parlamento sendo reaberto e indicando Mohame Ali Radjai para chefiar o governo. Khomeini, depois, torna-se o ditador supremo, com poder de vida e de morte sobre todas as instituições, passando a ditar as regras e a dar as cartas, iniciando-se a fase de terrorismo islâmico vista desde então.
O terrorismo islâmico passou a ser regra, tendo por alvo os Estados Unidos, o grande inimigo, o "grande Satã".
Na chamada GUERRA-FRIA este cenário repetiu-se em vários países, com diferentes estratégias comunistas para tomada do poder e diferentes estratégias norte-americanas para fazer frente ao avanço do comunismo, razão pela qual surgiram diversas guerras como a guerra da Coréia, a guerra no Vietnã, a primavera de Praga no Leste Europeu sob a "cortina de ferro" soviética (a aliança anti-OTAN formada por países comunistas, o "Pacto de Varsóvia"). Ainda nesta linha, houve a revolução cubana em 1959 que derrubou o ditador oligarca Fulgencio Batista, uma luta armada contra uma ditadura, liderada por Fidel Castro, que, após vencer Fulgencio Batista, vendeu-se para a União Soviética, transformando o povo cubano em escravo. A revolução cubana de 1959 virou referência mundial de inssurreição, mas deu certo rápido porque o país era pequeno. Em países grandes este processo é muito complexo, sendo a estratégia da luta armada substituída pelas estratégias de Antonio Gramsci.
Com o mundo inteiro numa "guerra fria" (com conflitos entre direita capitalista e esquerda comunista insuflados, bancados ou provocados pelos dois lados, EUA, no comando do PRIMEIRO MUNDO CAPITALISTA, e URSS no comando do SEGUNDO MUNDO COMUNISTA), ocorreram, na América Latina, nos anos 60, 70 e 80, diversas ditaduras militares, para conter a incipiente ou já atuante luta armada comunista bancada pela União Soviética (U.R.S.S., União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, o país hoje chamado de Rússia). As ditaduras militares na América Latina (Brasil, Argentina, Chile, etc.) objetivaram criar, nesta parte do TERCEIRO MUNDO (o grupo de países não alinhados ao PRIMEIRO ou ao SEGUNDO MUNDO), uma blindagem contra o avanço do COMUNISMO insuflado pela União Soviética, que queria formar a "Pátria Grande" comunista, um mundo inteiro comunista comandado pela "Internacional Socialista".
Assim, a DITADURA MILITAR no Brasil, de 1964 a 1985, não veio de graça, não veio do nada, não foi um "golpe de Estado" para atender caprichos de uma oligarquia do momento. Foi o resultado de um ambiente mundial em que a luta armada comunista estava espraiando-se pelo mundo inteiro, alcançando sucesso em vários lugares, como se viu na China, na Coréia, no Vietnã, em Cuba e... no Irã, ao longo dos anos 50, 60, 70 e 80. A própria guerra Irã-Iraque nos anos 80 foi resultado disso, com o Iraque funcionando como preposto dos EUA contra um governo comunista, o do Irã, criado pela União Soviética com a revolução islâmica de 1979.
Outro exemplo de "guerra fria" foi a invasão do Afeganistão pela União Soviética no final de 1979. Foi uma guerra perdida pela U.R.S.S. que durou até 1989, sendo perdida pela União Soviética (U.R.S.S.). Em 1978 um golpe de Estado implantou o comunismo no Afeganistão e milícias procuraram combater a ditadura comunista formada então. Para ajudar a ditadura comunista formada em 1978, a URSS invadiu o Afeganistão em 1979. Para combater o comunismo soviético no Afeganistão, os EUA criaram a Al-Qaeda, treinada e financiada pelos EUA, surgindo então a famosa figura do terrorista talibã Osama Bin Laden. Escolas de terrorismo surgiram também no Paquistão, as "madrassas". Tudo isso, da ditadura militar no Brasil às "madrassas" no Paquistão, passando pela revolução cubana de 1959, foi resultado da "GUERRA-FRIA" em todo o planeta, de 1945 a 1991. Mas os efeitos dela continuam até hoje. O Japão foi resgatado pelos EUA após 1945 para se tornar uma barreira aliada dos EUA no Pacífico (importações do Japão foram então facilitadas para os EUA). Terminada a "GUERRA-FRIA" com a queda do muro de Berlim em 1989 e com a queda da U.R.S.S. em 1991, iniciou-se a GLOBALIZAÇÃO. A este tempo já estava em curso um plano de Henry Kissinger, o estrategista americano dos anos 70: fazer na China o mesmo feito no Japão, mas não para combater o comunismo, já derrotado, mas sim para recriar o cenário capitalista do século XIX, um território livre para monopólios e para escravidão, num capitalismo selvagem, aproveitando a vigarice comunista que imperava e ainda impera na China. O colapso imobiliário do Japão em 1990 ocorreu em função disso basicamente. Foi abandonado, por não ser mais necessária na época uma barreira contra o comunismo. Mas com o desemprego atual violento e crescente, nasce de novo terreno fértil para o comunismo, raiz. Assim, a cultura "woke" objetiva criar uma sociedade imbecilizada, incapaz de pegar em armas para uma revolução, para assim se manter o "status" das ordens estabelecidas, ordens monárquicas travestidas de "repúblicas democráticas".
VOLTANDO AO AFEGANISTÃO.
Assim, no Afeganistão, os comunistas do regime local eram apoiados militarmente pela União Soviética que invadiu o país e as milícias que combatiam os comunistas locais e combatiam também as tropas soviéticas passaram a ser mais tarde financiadas e treinadas pelos EUA, formando o que mais tarde ficou conhecido como o Talibã, a milícia fundamentalista islâmica radical, que tomou o poder nos anos 90 e terminou de destruir o país, até hoje arruinado. Assim, Osama Bin Laden e o Talibã são criação dos EUA, na "GUERRA-FRIA", para combater o comunismo no Afeganistão. Milícia contra milícia, mercenários a serviço de cada um dos lados.
Assim, havia um amplo cenário mundial de luta armada comunista e de guerra propriamente dita, o que criou a justificativa realmente séria para a ditadura militar no Brasil de 1964 a 1985. Quando falamos que ela foi um mal necessário é por isso. Não fosse a ditadura militar, o Brasil, já nos anos 60, teria sido engolido pela luta armada comunista, que se tivesse livre campo para agir e bancada pela União Soviética, dominaria o país, como dominou todos os outros países onde teve espaço para atuação sem resistência armada violenta e poderosa.
Paralelamente, evidentemente, houve, no Brasil, em 1964, uma disputa entre oligarquias, com a dinastia da "Casa da Torre" que mandou (mais do que o Rei) no país de 1549 a 1930 disputando com o grupo de Getúlio Vargas, também ditador. Com o golpe de Estado e a ditadura Vargas de 1930, a "Casa da Torre" foi desbancada. A revolução constitucionalista de 1932 no Brasil foi uma GUERRA CIVIL na mais pura acepção do termo. Foi na verdade uma tentativa da "Casa da Torre" de retomar o controle oligárquico do país. Os tenentes derrotados de 1932 em 1964 se tornaram generais. E no cenário de GUERRA-FRIA internacional, retomaram então o controle do país. Parte desta oligarquia, a parte podre e inútil, está hoje aliada ao grupo criminoso terrorista de Lula. Esta é a densa e complexa realidade, que não tem como ser vista de maneira maniqueísta, onde não se admita nuanças.
A ditadura militar de 1964 foi uma ditadura mesmo, foi um golpe de Estado (em sentido amplo, embora a seqüência de eventos formais da época não o caracterizem como golpe, estrito - a verdade é que o poder foi abandonado, antes que o golpe efetivo e NECESSÁRIO fosse consumado com a tomada efetiva do poder e prisões imediatas; o poder foi abandonado porque já era sabido que tropas seriam movidas, como de fato começaram a se mover, em 31 de março de 1964, havendo na época divergências internas nas tropas, que entraram em atrito interno antes de as ruas serem tomadas). Mas (o "golpe") foi algo necessário, a única maneira de evitar que a luta armada comunista que se espraiava por todo o mundo derrubasse o governo brasileiro da época, formalmente democrático, sob a égide da Constituição de 1946. E houve depois o "golpe dentro do golpe", em 1977, com os comandados por Sylvio Frota tentando derrubar o general Geisel. Era a "linha dura" contra os "moderados". Os "moderados" de Geisel venceram e como resultado houve a "abertura democrática", o fim da censura e depois a anistia de 1979, "ampla, geral e irrestrita". Para tudo e para todos, para militares, policiais e guerrilheiros da luta armada comunista terrorista. Se a "linha dura" tivesse preponderado, a organização criminosa petista teria sido eliminada já àquele tempo, estariam todos numa cova coletiva. Mas optou-se pelo retorno à democracia, que seria inevitável em algum tempo. O resultado, meio século depois, é o atual desastre.
Os fatos PROVARAM que a DITADURA MILITAR de 1964 teve sua razão de ser, foi algo NECESSÁRIO, um "mal necessário". Com o poder voltando aos civis em 1985, passados quarenta anos (agora em 2025), formou-se uma DITADURA COMUNISTA que tomou o controle de tudo, usando a corrupção generalizada, o terrorismo e o assassinato para tomar de assalto gradativamente o poder, até consolidar uma ditadura 100% blindada, formada por um Congresso Nacional dois terços corrompido e subornado, um Supremo Tribunal Federal 100% corrompido, uma procuradoria-geral em Brasília 100% corrompida e com diversas instituições (bancos, universidades, escolas, sindicatos, polícias, etc., já total ou em grande parte tomados pela corrupção e pela lavagem cerebral comunista, que usou a estratégia do sindicalismo para fisgar o umbigo de pessoas egoístas que só pensam em aumento salarial, advindo daí a contaminação acelerada e volumosa das instituições, que hoje estão arruinadas no país). A DITADURA COMUNISTA hoje no Brasil é IRREVERSÍVEL. Onde o comunismo entrou nunca mais saiu: Coréia, Vietnã, Cuba, China, Rússia, Irã, Leste Europeu, Colômbia, Venezuela, etc. O Brasil é o último exemplo de capitulação da sociedade perante o comunismo. Mas em todos esses lugares os líderes revolucionários comunistas se transformaram na prática em ditadores que enriqueceram com a corrupção, transformando-se na nova elite rica e dominante, uma nova oligarquia fascista de extrema direita. Lula, Fidel Castro, José Dirceu, Xi Jimping, Maduro, Stálin, Kim, etc. não são comunistas. Eles foram comunistas no início. Depois se tornaram os novos fascistas de extrema direita, a nova oligarquia podre corrupta e totalitária. A Esquerda no mundo, como projeto ideológico, foi sempre uma farsa. Mas como projeto de poder corrupto e ditatorial foi sempre um sucesso. Os Estados Unidos estão também na mira deste projeto e conseguiram escapar ao soar do gongo, com a vitória de Donald Trump agora em 2024. Mas a guerra continua. E o retrospecto mundial é de capitulação dos EUA perante o comunismo também, pois este está aliado ao globalismo, que é a oligarquia corrupta mundial fascista de extrema direita que sempre existiu, a "panelona" que sucedeu os reinos. Todos os povos do mundo, em todos os lugares, em todas as épocas, sendo feitos de palhaços por ditadores fantasiados ora de comunistas, ora de clérigos, ora de revolucionários, ora de pacifistas.
=================================
Feita esta introdução histórica resumida que mostra a densa complexidade de um cenário político que prossegue até os dias atuais (a "guerra-fria"), vamos aos vídeos sugeridos de hoje.
O retorno do xá ao poder no Irã tem sido propalado como alternativa para suceder o aiatolá Khamenei, que deve renunciar ou ser morto nas próximas horas. Em tese. A cada hora que passar de agora em diante maior será a probabilidade de Israel sofrer um ataque nuclear terrorista.
Como vimos acima, a situação não é simples. São quarenta de seis anos desde a revolução que derrubou a monarquia em 1979. Seja a que título tenha sido a revolução, foi uma revolução, foi dissolvida a ordem anterior (algo que teria de ser dissolvido mesmo), tal como a atual está sob dissolução. O caminho natural é uma anarquia como na Líbia, na Síria ou no Iraque. Ou então a utopia, a formação de uma democracia, com eleições livres. O herdeiro do trono não tem como retomar o controle, pois todo estamento corrupto e leal anterior foi defenestrado, não há um "staff" mínimo para comando de uma nova ordem, mesmo porque toda a hierarquia inferior sobrevivente está comprometida pela deslealdade. Mais que isso até, comprometida pelo descompromisso legítimo e voluntário para com a ordem anterior monárquica. É como Luis XIV querer voltar agora para a França para retomar o trono. Um completo absurdo:
HOJE NO MUNDO MILITAR - O retorno do Leão da Pérsia – Se o regime dos Aiatolás cair, quem governará o Irã?
Desirée Rugani é recomendada pelo canal HOJE NO MUNDO MILITAR para acesso a informações atualizadas e confiávies sobre o Oriente Médio. Não a avaliamos no tocante a isso ainda, mas o canal HOJE NO MUNDO MILITAR é idôneo, segundo o que até hoje se viu. Segundo a moça, os ataques a Israel que eram de centenas de mísseis por dia agora são de poucas unidades ou poucas dezenas. Arredondando, de cerca de duzentos mísseis por dia agora se tem vinte mísseis por dia. Isso porque os lançadores foram em boa parte já neutralizados por Israel. Mas a taxa de sucesso do domo anti-mísseis de Israel que era de mais de 95% agora caiu para cerca de 80%. Isso porque provavelmente os tipos de mísseis agora lançados são os melhores, que foram deixados para depois, para consumir o estoque de mísseis de defesa anti-aérea. Mas mesmo assim as defesas são boas, com mísseis sendo abatidos a 150 km de altura. A estratégia atual é de saturação, com mísseis e drones sendo lançados conjuntamente, para que pelo menos algum míssil drible as defesas aéreas, o que tem dado certo para a ditadura iraniana:
DESIRÉE RUGANI - O POVO IRANIANO CELEBRA O ATAQUE DE ISRAEL AO IRÃ.
A falsa idéia de que (por haver amplo sucesso de Israel ao atacar o Irã) estaria havendo algum exagero de Israel ao prosseguir na guerra vem do fato de que a destruição em Israel estar sendo relativamente pequena. Mas a verdade é que, se não houvesse o domo anti-mísseis, Israel já estaria completamente destruído, como Gaza, após milhares de mísseis e drones terem atacado o país. A coisa não é brincadeira. O domo passa a idéia de se estar num videogame, num jogo virtual sem conseqüências. Mas não, Israel está sob ameaça de extinção como país, seja como nação, seja como área urbana edificada. Um genocídio, tal como o executado por Hitler. Um genocídio na mais pura acepção da palavra.
As "redes sociais", falando nisso, prestam um desserviço ao fazer censura voluntária de temas de guerra e violência em seus termos de uso, ajudando a construir uma geração de abestalhados que acreditam que a sociedade começou pronta dentro de um "shopping center" e ignorando até onde maldade humana é capaz de ir, pois se desconhecer a História. A História se repete. E o HOLOCAUSTO NAZISTA; está agora sendo revivido, com o apoio do COMUNISMO INTERNACIONAL, que hoje é uma nova oligarquia rica, podre e corrupta, como a elite nazista de outrora. O COMUNISMO INTERNACIONAL está em aliança com as antigas oligarquias corruptas que sempre existiram (a tal extrema direita oficial histórica), formando um gigantesco bloco fascista totalitário, a verdadeira extrema direita, que na prática é uma "panelona" (termo vem de "panelinha", gíria brasileira, que é um grupinho de pessoas que forma um clube fechado). Essa "panelona" é a "fascis" (termo em latim para feixe), o feixe unido, que forma um tronco, o fascismo, que é todo mundo junto contra o povo (antiga direita oligárquica, antiga esquerda comunista, antiga imprensa hoje falida, autoridades corruptas em toda parte e empresários falidos vivendo de favores estatais, todo mundo junto contra o povo, formando uma nova Corte Real monárquica). Toda esta realidade de disputa pelo controle do Estado existe porque a queda das monarquias é evento ainda muito recente na história mundial e os resquícios desse costume de submissão da coletividade por déspotas ainda continua presente. Os reis acabaram, mas foram substituídos por tiranos (tirano é quem tomar o lugar do rei à força, tornando-se um novo rei, um usurpador do trono). Os usurpadores modernos dizem lutar por democracia, mas na verdade lutam pelo trono. E o trono é coletivamente ocupado pela "panelona" que subordina o resto, que não faz parte da "panela".
Assim, ao esconder o NAZISMO, o COMUNISMO, o FASCISMO e a violência, seja em palavras, seja em vídeos, seja em símbolos, seja em memes, etc., as "redes sociais" prestam um desserviço à sociedade, funcionando como braço do fascismo, funcionando como uma parte do pessoal que forma a "panelona" fascista. Donald Trump colocou um ponto final nesta merda, ao defender a liberdade na internet. Isso por si só já dá mostra de sua idoneidade, de sua boa-fé, de seu desejo legítimo de ver o povo em primeiro lugar. Ele pode ter os seus defeitos e cometer os seus erros eventuais e até ser enganado, mas é gente de bem, é um líder necessário na humanidade atual.
=======================
Seguindo, os detalhes do diário de guerra em Israel no canal MUNDO EM REVOLUÇÃO. Ótimo canal. Aqui tem tudo. Se faltar alguma coisa é detalhe que acaba sendo depois destacado em vídeo subseqüente:
MUNDO EM REVOLUÇÃO - Israel 2025-06-18: TRUMP EXIGE RENDIÇÃO INCONDICIONAL, mas KHAMENEI RECUSA, e AGORA?
Aqui, a situação no Oriente Médio, num canal com viés pró-Irã, de um esquerdista pró-Lula. O canal é muito bom, mas é preciso filtrar algumas mentiras (como falar que Bolsonaro é golpista e que Lula é alguém a ser respeitado - nesta parte é preciso filtrar as mentiras ditas neste canal, a serviço da ditadura iraniana):
Sempre lembrando, o viés pró-Irã do canal acima vem do fato de o analista ser descendente de armênios. A Armênia é país apoiado pela ditadura iraniana, um país que depende deste apoio, um país que foi destruído no genocídio armênio do início do século XX, levado a cabo pelo Império Otomano. Um país e um povo que sofreu até mais do que o povo israelense sofreu e ainda sofre. É por isso que o canal tem um viés pró-oriente e ao mesmo tempo é um canal recheado de informações exclusivas, com uma ótima exposição e também denso conhecimento histórico da região. Mas é preciso filtrar algumas mentiras, como dito. Tirante isso, é um canal ótimo. Temos de dar o braço a torcer, pois mesmo sendo ruim é bom. Tem bastante coisa aproveitável que não pode ser desperdiçada por quem gosta de estar a par dos motivos que movem os personagens nos bastidores, como as questões envolvendo rotas comerciais e riquezas a serem exploradas na região.