6 MAIO 2024
06:22:33
INFORMATIVO - MATÉRIAS
23-04-2024 - JUÍZA DEMITIDA PELA DITADURA BRASILEIRA ATUAL DENUNCIA A COVARDIA DA MAGISTRATURA NACIONAL

23-04-2024   -   JUÍZA DEMITIDA PELA DITADURA BRASILEIRA ATUAL DENUNCIA A COVARDIA DA MAGISTRATURA NACIONAL

 

 Acima, o filósofo Olavo de Carvalho e a juíza Ludimila Lins Grillo

 

          Para variar, novos eventos imprevistos ocupam nosso tempo inexistente: pedreiro em obras, exames médicos e, para completar, ainda fomos despejados no trabalho para poder ceder espaço para a futura mãe de um nenê poder se locomover. O caos.

 

          A pauta está cheia, os temas se acumulam. Por isso vamos pegar um só hoje rapidinho para expor.

 

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          Hoje temos um vídeo do novo canal TV Injustiça, montado nos Estados Unidos pela juíza Ludimila Lins Grillo, juíza estadual em Minas Gerais demitida pela ditadura em retaliação por suas denúncias ao longo dos últimos anos a respeito das ilegalidades em curso no STF. A juíza foi demitida pelo Conselho Nacional de Justiça, CNJ, sendo aposentada compulsoriamente, em retaliação. O CNJ bolivariano, também corrompido pelas indicações políticas de criminosos, é hoje a corregedoria das corregedorias do Judiciário, para punir basicamente juízes honestos, como se viu dias atrás com juízes do TRF4, Tribunal Regional Federal da 4ª Região. O que aconteceu com estes juízes é o que aconteceu com Ludimila, perseguição política, retaliação capitaneada por um crápula abjeto colocado pela ditadura no CNJ, mais um corrupto a serviço do crime organizado, desta feita num mero capricho de vingança pessoal dos integrantes do regime contra autoridades honestas que atuaram na "Lava-jato".

 

          Parece um vídeo só para "jogar conversa fora", mas retrata uma realidade patética, algo jamais visto descrito de forma direta e objetiva no Brasil. É um vídeo histórico que vai figurar entre os eventos mais marcantes da história brasileira, algo que terá de ser rememorado em livros ao longo de milênios. A mulher que sozinha fez mais que todos os homens juntos.

 

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          A juíza Ludimila, uma das perseguidas políticas do regime ditatorial civil brasileiro, foi aposentada compulsoriamente, teve as redes sociais bloqueadas e teve há pouco tempo também as contas bancárias bloqueadas, ficando impossibilitada de receber o valor de sua aposentadoria proporcional ao tempo de serviço. Vive agora nos Estados Unidos, onde providenciou a abertura de um processo de asilo político.

 

          Nos Estados Unidos a juíza Ludimila participa junto com jornalistas também perseguidos e censurados (com bloqueios de contas e passaportes cancelados) da luta internacional para expor a ditadura brasileira no exterior.

 

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           O que ela tem de bonita tem de inteligente duplicado. Ela não é deste planeta, não é desta galáxia e não é deste universo, é de outra dimensão. Arriscou tudo ao expor a ditadura. Perdeu o emprego, teve de partir para o exílio e vive agora sem a renda de magistrado. Uma mulher sozinha teve a coragem que todos os homens juntos não tiveram.

 

          Neste vídeo ela expõe a covardia da magistratura brasileira como um todo, chamando juízes, desembargadores, delegados de polícia, promotores, procuradores e advogados de covardes. E também de burros, falando o que nós já cansamos de dizer aqui.

 

          É uma descrição inédita, histórica, monumental, de um quadro de hospício institucional, algo jamais visto com esta envergadura, alguém que expôs o enorme lixo que é o Estado brasileiro como um todo, inclusive nas supostas mais magnânimas instituições.

 

          Confira esta exposição no magnífico vídeo abaixo:

 

TV INJUSTIÇA - 010 Hardt perseguida e Salomão humilhado - Consequências da covardia histórica da Magistratura

 

 

           Como nós já cansamos de dizer aqui - e aí somos nós que dizemos isso agora, mas corroborados pelo que foi dito acima -, o Estado é uma enorme farsa. Nunca houve uma república de fato. Deste os tempos imperiais o patrimonialismo, o clientelismo, o nepotismo e a fisiologia regem a formação dos quadros institucionais.

 

          Nós fizemos curso de técnico em mecânica, depois cursamos um ano de engenharia mecânica, depois nos formamos em direito e depois cursamos o primeiro ano de uma pós-graduação em direito público. Fizemos vários concursos públicos para vários cargos.

 

          Concurso público sério só existe para quando haverá muito trabalho, baixa remuneração e zero de possibilidade de corrupção.

 

          Cargos em que se tem alta remuneração e grande poder, com alta sujeição à tentação da corrupção, são sempre preenchidos com concursos públicos fajutos, com as famosas "peixadas" em que verdadeiras dinastias de nepotismo se formam, constituindo os clãs fechados do serviço público em cargos de poder, como o de magistrados, por exemplo. É daí que nasce a corrupção, principalmente, nasce da farsa que já começa pelo ingresso no serviço público, em que hordas de incompetentes tomam posse e passam a constituir cancros de ineficiência e corrupção. Clãs do tempo do império se perpetuam no serviço público até os dias atuais. A única mudança foi a inclusão de hordas de petistas corruptos agora nos nichos que vão surgindo, repetindo-se a saga do nepotismo, da esbórnia, da corrupção e da incompetência. Mais do mesmo.

 

          É deste oceano de hipocrisia que são pinçadas figuras corruptas para preencher as mais altas cúpulas institucionais: STF, STJ, TSE, CNJ e CNMP, surgindo então figuras como este carrasco medieval clerical, este capitão do mato, este senhor de escravos do CNJ que foi relator dos processos recentes de perseguição política, fato que se repete dentro das instituições todas desde sempre no Brasil. Desde as mais baixas repartições até as cúpulas sempre que algo é denunciado o que se investiga é quem denunciou, que passa a ser perseguido. O que se vê no STF hoje, este tribunal corrupto, é o que sempre existiu no serviço público desde sempre. Quanto mais alto o cargo ocupado, mais corrupto é o servidor público, em regra, salvo exceções.

 

          E é por causa disso tudo que a magistratura nacional e o ministério público seguem em silêncio sobre a ditadura, silêncio covarde, silêncio corrupto, silêncio vergonhoso, inclusive com associações de classe apoiando a corrupção no STF, em pútridas notas várias vezes vistas. E é disso tudo que trata a juíza Ludimila no seu vídeo magistral, descrevendo com louvor uma porca realidade de uma classe de servidores públicos inúteis, covardes, corruptos, canalhas, porcos, classe na qual quem se destaca pela união de competência, honestidade, determinação, honra, coragem, idoneidade e idealismo como Sérgio Moro (em que pese a vergonhosa atuação política), Deltan Dallagnol e tantos outros é menosprezado, ridicularizado, humilhado, perseguido e, como visto agora, punido, com perda do cargo, multa e, logo mais, também, cadeia.

 

          Repete-se no Brasil o mesmo cenário visto na Itália dos anos 90, onde a maioria dos juízes italianos era constituída de covardes e corruptos, tanto que Giovanni Falcone não foi eleito para o cargo máximo da classe pela própria classe, terminando depois assassinado.

 

          A juíza trata de uma nota da associação de magistrados federais do Paraná, que repudiou a decisão do CNJ a respeito dos juízes do TRF4. Houve em face disso também a cogitação de uma greve de juízes, como nós dissemos aqui que seria o condizente com o atual quadro. Mas a nota foi amena, embora seja algo inaudito.

 

          Seria função de uma Esquerda honesta, idealista, digna, justamente combater este quadro de corporativismo, nepotismo, incompetência e corrupção. Mas não, a Esquerda corrupta lançou mão justamente da corrupção na magistratura para destruir a magistratura, fomentando a máxima corrupção. E foi ela que criou em 2004 o CNJ (sob o pretexto de que deveria ser a corregedoria das corregedorias, para diminuir a enorme e vergonhosa corrupção no Judiciário), Conselho Nacional de Justiça (também formado a partir de indicação política criminosa), mas no fim, o objetivo mesmo, como ficou patentemente visto em várias oportunidades, foi constituir um conselho bolivariano de perseguição política, para punir honestos e proteger corruptos.

 

           Assim como a corrupção e a integração de crime organizado imperam no TSE, no STF e no STJ, impera também no CNMP e no CNJ. As bandas podres do CNJ e do CNMP devem também sofrer processo de "impeachment" e depois cadeia. São órgãos de cúpula tão apodrecidos pela corrupção quanto o STF.

 

          Todo este quadro vem de uma realidade podre que sempre existiu e que foi amplificada, fomentada, catalisada e irradiada pela organização criminosa petista. Uma farsa em que com concursos públicos fajutos hordas de incompetentes e corruptos acessam cargos públicos, formando as bandas podres institucionais a serviço hoje do crime organizado de forma planejada, cirúrgica, coordenada e controlada. O Estado funcionou por alguns momentos e em alguns lugares no século XX porque, a despeito disso, pessoas honestas e competentes ingressavam também no serviço público, mesmo que via nepotismo em concursos públicos fajutos nos quais a "peixada" se dava nas "provas orais" e nas "dissertações escritas", provas totalmente subjetivas para alijar os que devem ser preteridos e abarcar os selecionados de antemão. Jogo de cartas marcadas, desde a posse. Daí nasce a corrupção, já se ingressa sabendo que tudo é uma fantasia.

 

          É por conta disso tudo que existe este vergonhoso quadro de covardia na magistratura e no ministério público diante da ditadura brasileira atual, como salientado pela juíza Ludimila. Hoje, como ex-juíza e abandonada às traças, ela pode dizer isso. 

 

          Foi por isso que na nossa ação antecedente de ação popular ajuizada em 2018 em que havíamos pedido o afastamento do exercício do cargo e a prisão preventiva de todos os juízes corruptos do STF (com base no direito constitucional pétreo de ação penal privada subsidiária da ação penal pública) nós havíamos conclamado que todos os juízes do Brasil que fossem honestos ingressassem no feito como parte, formando uma ação popular coletiva da magistratura nacional contra a ditadura. Seria uma alternativa. Uma mera utopia. Em tese, seria viável. Mas na prática o que se tem é o visto acima, retratado com louvor pela ex-juíza, hoje demitida, com a renda confiscada e em asilo político no exterior.

 

          É intolerável o nível de vergonhosa abjeção da magistratura nacional, onde impera a covardia, a corrupção e a incompetência, quando não se tem tudo isso junto. Como dito, este é um quadro que remonta aos tempos da nobiliarquia imperial, cujos clãs remanescem até hoje espalhados pelos cargos de poder da república nada pública, formando então a atual massa de amebas inúteis, células de uma metástase de cancro institucional espalhadas por toda parte que se perpetuam em dinastias de inutilidade, um sorvedouro de vultosos recursos públicos desperdiçados.

 

          Enfim apareceu uma mulher de coragem para expor tudo isso. Da mesma forma que não existem magistrados não existem também advogados, delegados, promotores, procuradores, desembargadores e generais. Salvo as raras exceções, que quando aparecem se tornam alvos de perseguição política por órgãos disciplinares apodrecidos. VERGONHA.

 

          Nós podemos falar tudo que falamos aqui porque não temos posição alguma de destaque, nada somos e nada seremos, somos meros párias, estamos mortos já. Tivéssemos nós alguma posição em algum cargo público de relevo, talvez fôssemos covardes também. Mas essa mulher não, essa mulher tem o que realmente se pode chamar de coragem. Arriscou tudo pela causa. Perdeu. Mas continua na batalha, transformando-se em ponta de lança de uma guerra num país de covardes. Ela é realmente de outra dimensão, não é daqui.

 

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